A porta de saída das igrejas

A melhor maneira de se conhecer a espiritualidade de uma igreja é quando se sai dela. Ao entrar tudo é flores, porém ao sair o fel que estava latente aparece. 

A igreja que não sabe despedir seus membros carece reavaliar sua existência. O que é mais importante, o reino de Deus ou a igreja instituição? Se a igreja for séria e de Cristo a resposta será uma, agora se a igreja for dirigida a seu bel prazer, o que não é minoria, a resposta fatalmente será outra. 


Quando um membro vai embora, como ele é tratado em  sua igreja? 

Como ele é visto? Como irmão ou como inimigo. 

Quando eu deixo uma igreja as portas ficam abertas ou fechadas a sete chaves? 

Onde está a misericórdia dessas igrejas? Sou obrigado a permanecer onde não quero? 

Sou entrevistado quando estou com a mala na mão? 

Perguntam por que estou indo embora, ou aceitam a minha saída como parte da rotina da igreja? 





Quem está errado, quem saí ou quem deixa sair, sem se importar

O pouco caso que as igrejas fazem dos seus membros me enoja. Agora, vamos ao púlpito. Eles estão lá falando do amor de Cristo, pregando, aconselhando, desafiando a igreja a amar o próximo e depois perguntam, por que suas igrejas não respondem a mensagem. 

Ariovaldo Ramos importante teólogo brasileiro, disse que não acreditava muito nesse negócio de profecia, mas numa ele acreditou: Devolvam a minha igreja, devolvam a minha igreja. 

Creio que a mensagem deve deixar de ser do púlpito para igreja e passar a ser da igreja para o púlpito.

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